Na obra as palavras retomam cursos circulares, espirais à procura de luz, (...) e nessa consciência rasgam-se céus ínfimos, percursos ascendentes, espaços onde o poeta (re)encontra diademas, chamas sagradas rarefeitas de palavras que dançam libertas de correntes, fluentes como o mar que assola o movimento expansivo do olhar. Sobre o Rosto do Corpo, precipitam-se ângulos de luz, como quem regressa ao início: "Regresso ao princípio / ausento-me da matéria esquecida", esquecimento do fim, onde o poema é esse eterno recomeço dum tempo sem tempo. do Prefácio por Cristina Fernandes